segunda-feira, 31 de maio de 2010

Wannabe the Jesus and Mary Chain


Acho que se me perguntassem "o que você quer ser quando crescer?", eu responderia: "The Jesus and Mary Chain".

Jim e William Reid são os irmãos mais glamourosos do rock and roll, e a sua banda é uma daquelas que deixam uma marca única, a assinatura The Jesus and Mary Chain de se fazer música. Esta madrugada pude conferir "The Power of Negative Thinking", um box de 4 CDs com b-sides, demos e covers, que ao todo são canções que sintetizam a identidade da banda. Tudo está lá, desde o mais gritante noise até o mais suave e sussurado vocal, ao som de calmas linhas de violão. Tem até covers - geniais, por sinal - para canções de Syd Barrett e Leonard Cohen. Jesus puro, do mais alto nível, em mais de 80 faixas delirantes. Dica master para fãs de bom rock.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Lost




Tenho que manifestar a minha profunda decepção com o tão famigerado final de Lost. Após 6 temporadas, as quais acompanhei uma a uma enquanto foram lançadas, finalmente acabou. Pior: acabou de forma irritantemente piegas. No final, todas as complexas teorias e mistérios acabaram tornando-se nada, e a grande "explicação" para tudo foi mais fraca que disco do Genesis na década de 80. Numa época em que nos E.U.A. séries têm tido roteiros melhores que filmes de grandes estúdios - sim, que falta nos fazem Billy Wilder, Frank Capra, Hitchcock e tantos outros -, um grand finale para o seriado que mais se destacou nos últimos anos era o esperado. Agora nos resta acompanhar Fringe, a nova (agora não tão nova assim) empreitada de J.J. Abrams, criador de Lost. Puta falta de sacanagem.

terça-feira, 18 de maio de 2010

30 anos de morte de Ian Curtis



Acho que é dispensável eu falar sobre uma banda que tanto já falei. Há exatos 30 anos Ian Curtis, detentor da poderosa voz à frente do Joy Division saiu da vida para entrar na história do rock, com suas canções pertubadoras sendo deixadas como legado, da aspereza de "Warsaw" à sublime melodia de "Atmosphere". Sua obra ficará para sempre, ao lado de outros gigantes da nossa tão amada música rock and roll.

Mais um adendo: Ontem o eterno king Ronnie James Dio nos deixou. Long live the king.

Enquanto isso, no Brasil...




E eu que achava que o "rock" brasileiro "teen" exportado de SP não podia piorar mais. Ledo engano.

Mas o Restart tem méritos até ironia mode = on, afinal, se não fossem eles, quem que as "pessoas" debilóides do Bompreço do Salvador Shopping aos dias de sábado idolatrariam? E, afinal, a criação da máxima "acho uma puta falta de sacanagem" é impagável, embora até agora eu indague sobre o que significa uma "puta falta de sacanagem".

E viva o Joy Division.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Zepelim de chumbo




Sempre considerei o Led Zeppelin como a banda definitiva de rock and roll, junto ao The Who. Quer a definição de uma banda de rock? É essa. Robert Plant, o eterno front-man; Jimmy Page, o guitar hero; John Paul Jones, o baixista caladão, que dava o peso e o groove à cozinha matadora do zepelim; e, por fim, Bonzo, o viking matador que tinha como armas as suas baquetas. Essa foi a banda que mais sintetizou o que chamamos de música rock, obviamente, in my humble opinion.

E por que resolvi falar deles? Outro dia vi em algum lugar a figura do eremita, o mítico arcano do tarô que embeleza o encarte do quarto disco do Led Zeppelin - é, aquele mesmo, com Stairway to Heaven. Não é o meu favorito, pois esse cargo é do Houses of the Holy, mas é paixão pura. Guitarras poderosas, vocais matadores, baixos monstruosos e baterias vorazes, misturados a ocultismo, folk inglês e blues.

Rock? É Led Zeppelin. Ou então The Who, mas aí já é assunto para outra conversa...