quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Hey hey, my my rock and roll can never die



Muito já se escreveu sobre os Beatles, e sobre o John Lennon. Hoje, 8 de dezembro, é o dia em que 30 anos são feitos sem o beatle mais velho, o dia em que a música (não) morreu, assassinada. Em tempos nos quais o rock and roll tem sido tristemente banalizado e meramente vendido como uma tentativa de cópia muito mal-feita, é pertinente relembrar daquele jovem rebelde de Liverpool que ajudou a mudar o rumo da música, e influenciou várias gerações de jovens, alguns que hoje já estão na casa dos 60 anos de idade. É preciso haver mais músicos de rock como John Lennon: cínicos, inteligentes, profundos e verdadeiros. Como diz a música do Beto Guedes: minha estrela amiga, por que você não fez a bala parar?

Hoje não deve ser um dia em que se lamente por 30 anos sem John Lennon; e sim um dia em que se comemore que o rock não foi findado, que a boa música persiste, e que ideais sinceros prevalecem, enquanto as coisas vazias desmancham no ar e são deixadas para trás, mesmo depois de 30 anos. É um dia para lembrarmos que o rock remanesce, com sua incrível capacidade de resiliência, mesmo que agonize em tempos tão vazios.


The king is gone, but he's not forgotten
Hey hey, my my
Rock and roll can never die

(Neil Young)

Um comentário:

  1. Atravessando o brilho do deserto do real e ganhando as montanhas policromadas, nuas e ocre, violeta pardo e terracota, no alto de um vale dissecado azul, os viajantes encontram um oásis artificial, guardando um jardim escondido.

    Como convidados de Hassan-i Sabbah, o Velho da Montanha, eles sobem os degraus cortados na pedra. Aqui, o Dia da Ressurreição veio e passou – os do lado de dentro vivem fora do Tempo profano, que é mantido a distância com lanças e veneno.

    Mapas do céu, astrolábios, destiladores e retortas, pilhas de livros abertos sob a luz da manhã – uma cimitarra descoberta.

    Cada um dos que entram no reino do Imã-de-seu-próprio-ser transforma-se num sultão de revelação inversa, num monarca da anulação e da apostasia. Num aposento central, entrecortado pela luz e adornado com uma tapeçaria de arabescos, eles se recostam em almofadas e fumam longos narguilés de haxixe perfumado com ópio e âmbar. Mas os portões do jardim estão camuflados com terrorismo, espelhos, rumores de assassinos, trompe l’oeil, lendas.

    Na entrada um aviso: "YOU MAY BE WELCOME, BUT PLEASE NOTE: THERE SOME SUBTLE CODES"

    O Vento Leste sopra e a senha para desvelar a Estrela do Norte esta' aqui: http://clashcityrockers.blogspot.com/

    Música pode salvar sua vida.

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